Apresenta-se como um novo espaço cultural em Lisboa, com uma programação transversal e mult
Depois do projeto pop-up lançado em pleno período pandémico e de um processo de requalificação total do edifício, a Casa Capitão afirma-se agora como um projeto de longa duração. Um espaço onde se cruzam diferentes áreas dedicadas à programação cultural, restauração e lazer, e ambientes — salas de concertos, galerias, pátio, restaurante, terraço e áreas multiusos — pensados para acolher propostas artísticas de várias escalas e formatos.
A Casa Capitão apresenta uma programação contínua e multidisciplinar, que integra música, palavra e discurso, pensamento e debate, artes visuais e performativas, formação e criação, audiovisual e novos media, gastronomia, design e moda. É um espaço de liberdade, pensamento crítico e inclusão, que acolhe artistas, criadores e públicos diversos, valorizando a liberdade artística, a escuta atenta e o trabalho colaborativo.
A Casa Capitão integra ainda projetos de programação com identidade própria. O Quiosque parte da palavra e do pensamento crítico como pontos de partida para cruzamentos com outras linguagens artísticas. O Baile centra-se na música e na dança enquanto práticas culturais populares e urbanas, para criar experiências coletivas na pista de dança. Já a Mesa propõe uma abordagem criativa e interdisciplinar à comida, explorando a gastronomia como prática cultural e espaço de partilha.
FESTA DE ABERTURA
“Foi uma longa espera, depois dos verões de pandemia em que fizemos cultura na rua. Agora, com casa própria, voltamos para ficar. A nova Capitão tem quatro andares e várias áreas dedicadas à programação cultural, restauração e lazer, com espaços que acolhem entre 30 e 500 pessoas. E o terraço de sempre.” diz Gonçalo Riscado, diretor da Casa Capitão.
O arranque do projeto está agendado para os dias 19, 20 e 21 de setembro, com um programa cultural diurno e noturno de acesso livre. Ao longo do fim de semana haverá, entre outros, concertos de Afonso Cabral, Bbb Hairdryer, Capicua, Conferênci
A Mesa de Cabeceira é um ciclo de programação cultural inspirado nos “livros de cabeceira” de uma curadora convidada. Joana Guerra Tadeu inaugura o programa na festa de abertura. Ainda no segmento palavra e discurso, Gil Dionísio apresenta Contos e Lenga Lendas, um espetáculo de melodias e cantigas criadas a partir dos muitos mundos de Dionísio; Anna Zêpa e Maria Giulia Pinheiro trazem à Casa Capitão a performance Ciranda: Jogo de Palavra Falada, inspirada no Poetry Slam; Cláudia Fonseca conduz uma sessão de contação de histórias para crianças e famílias; e a Nómada Notebooks orienta uma oficina de encadernação artesanal, explorando o caderno como arquivo de saberes, memórias, imagens e práticas de resistência e reconexão.
Nas artes performativas, destaque para Matxikadu, de Lukano Mpasi, uma performance que cruza dança e música, combinando electrónica, hip hop, kuduro e música tradicional angolana.
Nas artes visuais, Catarina Vilaça apresenta a vídeo-instalação O Sonho Tem Cor de Triângulo e a artista MARIA PINHEIRO aka CARLOS ROXO traz à festa de abertura a instalação-puzzle Constrói-me
No segmento audiovisual, o Levante Cineclube propõe uma seleção de curtas-metragens para todas as idades, e o festival Le Guess Who? apresenta COSMOS, através de uma seleção de filmes que documentam as histórias de comunidades musicais de todo o mundo.
Apontando para públicos de todas as idades, haverá também oficinas criativas e artesanais, que vão do desenho ao tingimento natural, da dança à criação de histórias.
A Casa Capitão acontece com o patrocínio da Superbock.
PRIMEIRAS CONFIRMAÇÕES PARA A RENTRÉE
Na agenda dos próximos meses, já estão confirmados concertos de Baiuca, Bia Ferreira, Black Sea Dahu, Bonga, Cari Cari, Destroyer, David Bruno, EU.clides, FEBRE 90’s, Greentea Peng, Isabella Lovestory, Kaythlin Aurelia Smith, Letrux, Mari Froes, Rodrigo Alarcon, Saul Williams, Sega Bodega, The Wallners, Water From Your Eyes, Wavves e Williem Tyler.