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A importância de ser Alan Turing por Miguel Bonneville

14 de Outubro, 20:00
5/7€ _ comprar bilhetes 

A importância de ser Alan Turing Miguel Bonneville

14 e 15 de Outubro – 20h

Casa do Capitão – Fábrica do Pão

50min | M12

Estreia em Lisboa

Com A Importância de Ser Alan Turing Miguel Bonneville prossegue o seu projecto de uma série de espectáculos sobre as vidas e obras de artistas e pensadores cuja importância tem sido vital no seu percurso artístico. Esta nova criação, desenvolvida em residência no âmbito do Verão Azul em 2020, toma como ponto de partida Alan Turing (1912-1954) – matemático, criptoanalista e cientista da computação de primeira geração. Mais conhecido por ter ajudado a decifrar os códigos da máquina alemã Enigma durante a IIª Guerra Mundial, evitando que a guerra se prolongasse por mais tempo, Turing foi também pioneiro na proposta da inteligência artificial. Em 1952 este cientista enfrentou um processo criminal por actos homossexuais, considerados então de “indecência grave”. Foi condenado e castrado quimicamente. Morre dois anos depois por envenenamento com cianeto – não se sabe se de forma acidental ou deliberada. Depois de uma campanha na internet, em 2009 recebeu desculpas públicas do governo britânico e, em 2013, da rainha Isabel II. Miguel Bonneville tem uma relação íntima com personagens reais da História e uma forma muito particular de as chamar aos seus imaginários cénicos. Em A Importância de Ser Alan Turing – “projecto de tecnologia emocional” – desenvolve um olhar obsessivo sobre o corpo e sobre o seu encontro com a música electrónica; experiência corporal + disciplina matemática = potência erótica. Nesta criação, Bonneville é acompanhado pela artista sonora Clothilde, e pelos seus sintetizadores modulares, muito semelhantes a um computador do início do século passado, ambos procurando entranhar-se num “mundo de fantasmas que viajam pelos fios”, criando música para indisciplinar os corpos.

Direcção, música original, texto e interpretação Miguel Bonneville co-criação, música original e interpretação Clothilde figurinos Mariana Sá Nogueira cenografia Nuno Tomaz desenho e operação de luz Nuno Patinho operação de som José Veiga fotografia/design Joana Linda, Miguel Bonneville prefácio João Manuel de Oliveira design/publicação Ilhas assessoria de comunicação Sara Cunha co-produção Circular – Festival de Artes Performativas, Festival Verão Azul – casaBranca produção Teatro do Silêncio apoio à residência Arte Total/ Guelra – Laboratório de Criação Coreográfica, Teatro Cão Solteiro, Voarte/Soudos – Espaço Rural de Artes e AAC-Soudos apoio Fundo Cultural SPA O Teatro do Silêncio é uma estrutura financiada por República Portuguesa – Cultura | Direcção-Geral das Artes e pela Junta de Freguesia de Carnide

Miguel Bonneville (Porto, 1985) introduz-nos a histórias autobiográficas centradas na desconstrução e reconstrução da identidade através de performances, desenhos, fotografias, vídeo, música e livros de artista. Desde 2003 tem apresentado o seu trabalho nacional e internacionalmente, sobretudo os projectos seriados Family Project, Miguel Bonneville e A Importância de Ser. Recebeu o Prémio da Rede Ex Aequo (2015) pelos espectáculos Medo e Feminismos, em colaboração com Maria Gil, e A Importância de Ser Simone de Beauvoir. É director artístico do Teatro do Silêncio. www.miguelbonneville.com

INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A FÁBRICA

  1. O acesso à Fábrica do Pão faz-se pelo nº 121 da Rua do Grilo (porta ao lado da Casa do Capitão)
  2. O bilhete adquirido dá apenas acesso a esta sessão de concerto.
  3. A plateia da Fábrica do Pão está dividida em 3 zonas:

Zona A

Zona B (atenção: alguns dos lugares nesta área podem ter a visibilidade obstruída, embora a sala esteja completamente insonorizada. A Fábrica do Pão é uma antiga fábrica cujas colunas estruturais podem implicar na visibilidade total do palco)

Zona C (atenção: esta é uma zona com visão lateral para o palco)

  1. Uso obrigatório de máscara durante o espetáculo.
  2. À entrada, será feita a medição de temperatura corporal e solicitada a higienização das mãos.
  3. A saída do espaço é feita por filas e segundo orientação da equipa de frente de sala.