Wavves
Quando em 2010 editaram o frenético King of the Beach, que apesar de não ser o seu primeiro disco, foi a obra que os colocou no mapa musical, os Wavves eram puro zeitgeist. Os Black Lips tinham deixado o caminho marcado, como se de um irmão mais velho se tratassem, para toda uma geração de bandas punk vadio, a Pitchfork encontrava qualquer desculpa para falar de No Age ou Harlem, a Vice tinha a sua própria editora para publicar rock juvenil com o equilíbrio justo entre diversão e perigo e Jay Reatard tinha ascendido à categoria de mito depois da sua morte.
A onda expansiva de tudo isto chegou, inclusivamente, à península ibérica com bandas como Mujeres, Modernos (membros de Capitão Fausto), The Parrots ou Cave Story, difundindo farra garageira. Neste contexto, os Wavves explicavam-se a si mesmos: o projecto de Nathan Williams era sem dúvida um filho do seu próprio tempo. Quinze anos depois, mudou não só o panorama à volta de Wavves, como o próprio espirito do grupo. Lei da vida: passaram da adolescência punk à maturidade power-pop que toma forma em Spun, o seu novo álbum, o primeiro que editam desde 2021.
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