Cláudia Pascoal
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Cláudia Pascoal tem 25 anos e cresceu na freguesia de São Pedro da Cova, em Gondomar. Depois de variadas experiências em programas televisivos – concorreu ao “Ídolos”, “Factor X” e “The Voice” (onde foi semifinalista) e participou no programa “CC All Stars” –, ficou especialmente conhecida do grande público quando representou Portugal no festival da Eurovisão, em 2018, ao lado de Isaura, com o tema “O Jardim”. Em março deste ano lançou “!”, o seu álbum de estreia.
Os interesses de Cláudia Pascoal desde sempre foram muito diversificados. O que não se deve confundir com a incapacidade de se dedicar a uma só coisa. Mas desde muito cedo sentiu o impulso de experimentar as várias facetas da criação artística. Desenhou muito, quis ser pintora e ensinar os outros a desenhar. Foi atriz e fez musicais. Criou instalações artísticas, peças de joalharia, escreveu guiões, textos para sketches, experimentou ao de leve stand up comedy, deu palestras, trabalhou em edição de vídeo e fez storyboards.
Tirou um curso em Produção Artística, com especialização em Ourivesaria, na Escola Artística Soares dos Reis, no Porto. Licenciou-se em Artes Plásticas, na ESAD, nas Caldas da Rainha, e tirou um mestrado em Produção e Realização Audiovisual, na ESMAE, no Porto. Mas a música esteve sempre presente, nunca a abandonou. Antes pelo contrário. “Por muito cansada que estivesse, quando pegava na guitarra tudo ficava melhor. Percebi que havia uma razão por haver sempre esta vontade de parar tudo e compor qualquer coisa, mesmo quando tudo muda à minha volta. Porque era isto: a música!”, conta a própria.
Cláudia tinha apenas 9 anos quando se começou a aperceber que existia algo de diferente na sua voz. “O responsável foi o meu professor de música do 5.º ano. Toda a gente tinha de cantar uma música de Natal e quando foi a minha vez reparei que se fez silêncio na sala.” Uma turma do 5.º ano em silêncio… Algo se passava. Já em adolescente, levava sempre consigo a guitarra para a escola, e um dia um outro aluno aborda-a e diz-lhe: “Cantas muito, vamos fazer músicas”. E assim tudo começou. Surgiram os primeiros concertos de rua, os castings, os palcos de bares e festas, a composição das primeiras músicas.
Cláudia tinha 14 anos quando escreveu a sua primeira canção. No refrão, cantava qualquer coisa como “não vás tão longe, sofro de miopia sem ti”. “Ao nível de introduzir uma condição do olho caracterizada por má visão à distância, está ótimo. Agora ao nível do bom senso, está péssimo”, brinca a cantora. Com o tempo foram surgindo alguns projetos musicais. Durante o ensino secundário teve uma banda chamada 14th Floor, que chegou a tocar na Casa da Música, no Museu Nacional Soares dos Reis, e durante meio ano a atuar em estações de metro do Porto, duas vezes por semana. Mais tarde formou os Morhua, que atuaram em vários bares de jazz e festivais do país e ilhas.
A solo também já soma muitas conquistas. Além de ter representado Portugal no festival da Eurovisão, Cláudia Pascoal também já foi convidada para concertos de Aurea (que mal a ouviu na Prova Cega do “The Voice Portugal” gritou “grande timbre!” e passou a ser sua mentora no programa), de Frederico Madeira, Tiago Nacarato e David Fonseca, no Coliseu do Porto. Este último concerto teve um impacto bastante particular em Cláudia Pascoal. “Percebi aí que a criação de música é muito mais do que te fechares num estúdio e teres uma banda, é a criação de um espetáculo, considerar a estética, contar uma história e perceber como se vai contá-la, é toda uma criação artística”.
Se no início a música era só algo divertido que fazia e era apenas mais uma maneira que tinha para comunicar com as pessoas, com o passar da vida transformou-se em algo bem mais sério. Como a própria diz, a música “tornou-se um desabafo, tendo um efeito quase terapêutico, e agora é uma carreira, uma profissão”.
As suas influências são muito diversificadas entre si. David Fonseca, Dave Brubeck, Bon Iver, Miss Li, Samuel Úria, Tiago Bettencourt, Sérgio Godinho, B Fachada, Tim Bernardes, Benjamin Clementine, António Variações, Rodrigo Amarante, Joana Espadinha, Azeitonas, Jorge Ben Jor, Prana, Diabo na Cruz, Luísa Sobral, Patrick Watson, JP Simões, Francisca Cortesão, Django Reinhardt, Bruno Pernadas ou Ella Fitzgerald são apenas alguns dos muitos nomes que Cláudia enumera como as suas grandes referências musicais.
O seu primeiro álbum, “!”, é um disco livre e descomplicado, em que coexistem sem dificuldades vários aspetos da sua personalidade. Um statement de afirmação da artista, que deixa bem vincada a sua identidade ao mesmo tempo que dá um pontapé na porta e entra sem licença no universo do pop arrojado, atrevido e confiante. De “!” fazem parte todos os singles com que a artista nos tem presenteado: “Ter E Não Ter”, “Viver” (com Samuel Úria) e o mais recente “Espalha Brasas”. Neste período confuso e conturbado que atravessamos, é difícil pensar num melhor disco para nos apaziguar e animar.
“!” é também um álbum de muitas colaborações. Neste seu primeiro disco, Cláudia Pascoal teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos artistas que mais admira. A começar pela produção, que ficou inteiramente a cargo de Tiago Bettencourt, e que também escreveu uma das canções, “Vem Também”. Ao longo de “!”, podemos encontrar colaborações com Samuel Úria – no já referido single “Viver”, em que também assina a autoria – e com Nuno Markl. O humorista participa logo na faixa de abertura, “PPPFFFRRR”, bem como no tema “Mais Fica Pra Mim”, composto por David Fonseca. “!” conta ainda com canções da autoria de Pedro da Silva Martins e Luís José Martins (“Espalha Brasas”), Miguel Lestre e de Joana Espadinha, bem como com temas da autoria de Cláudia Pascoal.
E daqui a 10 anos, onde é que Cláudia Pascoal gostaria de estar? “Tenho a certeza que quero ter uma carreira na música, ser genuína comigo própria e que me mostre, como artista, de uma maneira que nem mesmo eu conheço ainda. Gostava de abraçar os meus 35 anos e agradecer por ter acreditado em mim. Isso tudo… e uma Altice Arena esgotada a comemorar 10 anos de carreira. Também era do caraças”. “!” é o primeiro grande passo para este caminho.
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